Localizada à margem esquerda do rio Negro, teve origem em um pequeno arraial formado em torno da fortaleza de São José do Rio Negro, criada para guarnecer a região de possíveis investidas dos inimigos, em 1669.
Construção da cidade
Erguida a base de pedra e barro, sem fosso e quadrangular, a construção foi chamada de Forte de São João da Barra do Rio Negro e ficava a três léguas da foz do rio. Durante 114 anos, o forte manteve suas atividades de defesa da região.
Fundação
O arraial foi fundado em 1669, passando a ser o Lugar da Barra e tornando-se sede da capitania de São José do Rio Negro (ano de 1758). No princípio do século XIX, em 1833, foi elevado à categoria de vila com o nome de Manaós, em homenagem à tribo de mesma denominação que se recusava a ser dominada pelos portugueses e negava ser mão-de-obra escrava (para militares e religiosos).
Titulo
Quando recebeu o título de cidade em 24 de outubro de 1848, era um pequeno aglomerado urbano, com cerca de 3 mil habitantes, uma praça, 16 ruas e quase 250 casas.
A capital do Amazonas foi, talvez, a cidade que mais conheceu a riqueza, os encantos e o glamour do primeiro mundo no Brasil, somando a seus rios e florestas o ouro e a sofisticação importadas da Europa.
Látex
O apogeu da capital do Amazonas aconteceu com o «achado», por parte dos estrangeiros: O látex. Apoiada na revolução financeira e econômica proporcionada pela borracha, a antiga Manaus foi a cidade mais rica do País por muito tempo, conforme relata o escritor amazonense Márcio Souza em «Uma Breve História do Amazonas». A «metrópole da borracha» tem início em 1900.
Crescimento e Desenvolvimento
Nessa época, o crescimento e desenvolvimento da capital acontecem com traços culturais, políticos e econômicos herdados dos portugueses, espanhóis e franceses.
A riqueza do latéx proporcionou uma reviravolta estrutural, implantando serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, sistema de telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passou a receber navios de diversas bandeiras e tamanhos.
Zona Franca
Depois da borracha veio a Zona Franca de Manaus. A cidade ganhou um comércio de importados e depois um pólo industrial onde se concentram centenas de fábricas. Com a ZFM a capital voltou a experimentar um súbito crescimento demográfico: a população passa de 200 mil habitantes na década de 60, para 900 mil nos anos 80 e, finalmente, 1,5 milhão em 2002, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Parque Indústrial
O parque industrial de Manaus hoje abriga mais de 600 empresas mundialmente conhecidas que geram mais de 100 mil empregos diretos; 600 mil indiretos, somente na cidade de Manaus.
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